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Brindes e Presentes

Quem nunca foi incomodado por uma ligação de uma Central de Atendimento?

Deveriam até mudar o nome desses locais para Central de Aborrecimento, pois se ligamos para resolver um problema qualquer, não somos atendidos como deveríamos, alem de ter uma grande chance de não resolverem nosso problema. Quando nos ligam é aborrecimento na certa, pois quase sempre são insistentes e inconvenientes.

Recentemente recebi uma ligação dessas, a atendente disse que falava em nome do Jornal Folha de São Paulo, que eu havia sido considerado um formador de opinião e que por esse motivo iria receber de presente um DVD, que agora não me lembro de quem ou sobre o que era.

Mesmo consciente de que não sou nenhum formador de opinião, gostei da idéia de receber um presente, como fazia poucos meses que algo parecido havia acontecido (mais abaixo explico) concordei em atualizar meu endereço e receber o presente.

Depois da atualização ela me ofereceu uma assinatura do jornal, que segundo dizia, estava em promoção e tinha mais algumas “vantagens”. Disse a ela que no meu local de trabalho tem assinatura desse jornal e por esse motivo não tinha interesse em comprar o que ela me oferecia.

Ela gentilmente agradeceu minha atenção e deu por encerrado o contato. E meu presente? Quando vou receber? Perguntei… Ela disse que infelizmente não poderia enviar porque eu não tinha comprado a assinatura que ofereceu…

Mas não era um presente? Questionei. Ela simplesmente desconversou…

Meses atrás o carteiro entregou uma pequena pequena caixa personalizada que estava endereçada a mim. O remetente era o Google.

Caixa personalizada Google

Dentro havia instruções para usar o serviço de publicidade AdWords, um cupom no valor de cento e cinquenta reais, instruções para usar o cupom na primeira campanha publicitária e um útil Hub USB.

Simples assim. Sem nenhuma exigência ou tentativa de me enganar ou tomar de volta o “presente” caso eu não utilizasse o serviço oferecido.

Brinde Google

E no Hub ainda tem uma etiqueta “BRINDE” em destaque, muito mais apropriado do que o “PRESENTE” da educada funcionária da Central de Atendimento.

Se no futuro eu for fazer alguma campanha publicitária, qual das duas empresas você acha que escolherei? A que age como se eu fosse um otário fácil de enganar e no qual ela pode empurrar seu produto ou a que foi correta com um possível futuro cliente?

Será que o departamento de venda de um jornal respeitado e respeitável precisa usar métodos tão reprováveis? Acredito que não.

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