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Correntes

Desde os primórdios da escrita as correntes existem, com as mais diversas finalidades, e sempre ganham novo impulso a cada nova tecnologia disponibilizada. Foi assim quando surgiu a máquina de escrever com papel carbono, as copiadoras, e agora o correio eletrônico.

Apelos que mexem com nossa sensibilidade, ameaças que estimulam nosso instinto de sobrevivência, propostas irrecusáveis de presentes ou dinheiro fácil, assuntos polêmicos como corrupção, religião e outros.

Diversos temas são frequentemente explorados nesse tipo de correspondência, é relativamente fácil identificar uma corrente, pois normalmente inclui:

– Uma isca, para fazer o leitor ler a mensagem até o fim.
– Uma ameaça para assustar ou penalizar ou oferecer algo para o leitor.
– Um pedido para o leitor enviar a mensagem para certo número de pessoas, ou para quantas for possível.

As pessoas reproduzem a mensagem achando que estão fazendo o bem, quando na verdade estão prejudicando o sistema e a sociedade.

O sistema fica prejudicado porque o crescimento exponencial desse tipo de correspondência gera um volume de tráfego muito alto sobrecarregando desnecessariamente os servidores e reduzindo a velocidade da rede.

A sociedade fica prejudicada pelo volume de “desinformação” a que fica exposta. Gasta seu tempo com algo inútil achando que está fazendo algo importante.

Redistribuindo mensagens, estamos contribuindo para aumentar geometricamente o tráfego. Assim, a resposta dos servidores é cada vez mais lenta. Há perda de tempo útil, de produtividade, degradação do tempo de resposta do ambiente de correio das redes de comunicação. Por consequência as empresas precisam aumentar seu parque tecnonógico para suprir a demanda, e no final que paga a conta somos nós consumidores.

Os “brincalhões” que as inventam usam temas dignos de credibilidade, tirados da realidade, que mexem com a sensibilidade das pessoas, montam uma mensagem qualquer, apresentando fatos na tentativa de tornar-la verídica, distribuem em todas as listas que conhecem e pronto, pessoas bem intencionadas, os “laranjas” fazem o resto, preocupadíssimos com a segurança, com o bem estar, com a saúde, finanças, política, moral, etc.

Todos dizem: “Recebi, achei importante e repassei”. Tudo isso é feito sem ninguém, nunca, verificar a procedência e a veracidade da mensagem.

O reenvio indiscriminado de mensagens é considerado Spam (mensagem não solicitada).

Um cuidado que pode ser tomado, antes de espalhar correntes, é tentar verificar sua autenticidade na Internet. Com certeza será muito instrutivo e mais útil que simplesmente repassas a mensagem.

Além dos buscadores existem sites especializados em pulhas virtuais como o Quatro Cantos e o Blog Boatos ou fatos: as besteiras da internet.

O site da Symantec fabricante do Norton AntiVírus. Informa sobre falsos vírus e Hoax.

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